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Processo TO - 9 de Janeiro, 2024

#265 |Artigo| Apenas ações autogeradas criam sistemas sensório-motores no cérebro em desenvolvimento.

  • Apenas ações autogeradas criam sistemas sensório-motores no cérebro em desenvolvimento.

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  • Área de Ocupação:

  • Processo TO
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  • Citação:

  • James, K. H., & Swain, S. N. (2011). Only self-generated actions create sensori-motor systems in the developing brainDevelopmental science14(4), 673–678.
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  • Resumo:

  • Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar como é que a aprendizagem ativa e passiva influencia a ativação cerebral em crianças em idade pré-escolar.
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  • Métodos: O estudo envolveu 13 crianças, com idades entre 5 anos e 5 meses e 6 anos e 9 meses, sem problemas neurológicos, com visão e audição normais. As crianças foram submetidas a uma sessão de treino fora da ressonância magnética funcional (RMNf), onde aprenderam novas ações e associações verbais interagindo ativamente com objetos ou observando o experimentador. Após o treino, foram realizadas sessões de RMNf para avaliar a ativação do córtex motor durante a perceção auditiva e visual das ações aprendidas, comparando a interação ativa e passiva. Os estímulos incluíram palavras auditivas e imagens visuais dos objetos aprendidos. A análise dos dados RMNf foi conduzida usando um modelo linear geral de efeitos aleatórios. Os resultados foram considerados significativos com p < 0,001, não corrigido, e um limiar de agrupamento de 270 voxels isométricos contíguos. Os métodos garantiram uma compreensão detalhada das associações sensoriomotoras desenvolvidas durante a aprendizagem ativa e passiva em crianças em idade pré-escolar.
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  • Resultados: Os resultados mostraram que, ao ouvirem novas ações aprendidas ativamente, as crianças ativaram mais os seus sistemas motores, especialmente no giro frontal superior direito e no lóbulo parietal inferior. Esse padrão não foi observado quando as ações foram aprendidas passivamente. Na perceção visual de objetos, ver aqueles com os quais interagiram ativamente gerou maior ativação no giro pré-central esquerdo. Ambos os treinos, ativo e passivo, ativaram os giros frontais esquerdos, indicando a associação de ações durante a perceção visual. Esses resultados sugerem que a experiência ativa com objetos durante a aprendizagem influencia a ativação cerebral posterior, destacando a importância das interações sensório-motoras no desenvolvimento da perceção verbal e visual em crianças.
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  • Conclusões:
  • Este estudo contribui para a nossa compreensão de como o cérebro processa objetos e ações verbais, especialmente em crianças. Os resultados sugerem que certas áreas cerebrais ligadas a ações desempenham um papel importante ao conectar experiências passadas à forma como percebemos o mundo agora. Notavelmente, essa ligação é mais forte quando as ações são realizadas por nós mesmos durante a aprendizagem, indicando que a experiência prática é fundamental para o desenvolvimento cerebral. Em resumo, quando interagimos ativamente com o ambiente ao aprender, isso reforça a conexão entre o que percebemos e o que fazemos, ressaltando a importância das experiências práticas para o crescimento do cérebro.
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  • Implicações para a prática:

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  • – Importância das experiência ativas: Os resultados destacam a importância da interação ativa com objetos durante a aprendizagem. Isso sugere que as intervenções em Terapia Ocupacional Pediátrica podem ser mais eficazes quando incorporam atividades práticas e experiências sensoriais-motoras, promovendo uma ligação mais forte entre a percepção e a ação.
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  • – Incorporação de atividades imaginativas: A sugestão de que a interação ativa pode permitir que os participantes “imaginem” as ações sugere que atividades que envolvem a imaginação e representação mental podem ser benéficas. A Terapia Ocupacional pode incluir atividades que estimulem a imaginação das crianças, ajudando na internalização de padrões motores.
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  • – Abordagem Personalizada: Dado que a aprendizagem ativa teve um impacto diferente na ativação neural em comparação com a aprendizagem passiva, a abordagem terapêutica pode ser personalizada para atender às necessidades específicas de cada criança. Avaliações individuais podem ajudar a determinar o tipo de experiência que melhor facilita a ligação entre perceção e ação.
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  • Limitações do Estudo:

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  • Embora este estudo forneça insights valiosos sobre a influência da aprendizagem ativa e passiva na ativação cerebral em crianças em idade pré-escolar, algumas limitações devem ser consideradas:
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  • – Tamanho da amostra reduzido: O estudo envolveu apenas 13 crianças, o que pode limitar a generalização dos resultados para uma população mais ampla. Tamanhos de amostra maiores poderiam aumentar a robustez estatística do estudo
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  • – Falta de grupo de controlo: Embora o estudo tenha comparado a aprendizagem ativa com a aprendizagem passiva, a ausência de um grupo de controlo completamente passivo (sem interação com objetos ou observação) poderia fornecer uma comparação mais robusta.
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  • – Idade restrita da amostra: A faixa etária das crianças participantes foi limitada a 5 anos e 5 meses a 6 anos e 9 meses. Isso pode restringir a generalização dos resultados para outras faixas etárias, incluindo bebés ou crianças mais velhas.
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  • – Falta de acompanhamento a longo prazo: O estudo avaliou a ativação cerebral imediatamente após o treino, mas não forneceu informações sobre possíveis efeitos a longo prazo. Uma investigação mais extensa, com acompanhamento ao longo do tempo, poderia oferecer uma compreensão mais completa do desenvolvimento cerebral.
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  • – Não consideração de variáveis externas: O estudo pode não ter considerado completamente variáveis externas que poderiam influenciar a ativação cerebral, como diferenças individuais na motivação ou na atenção das crianças durante o treino
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  • Língua: Inglês
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