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Educação - 15 de Abril, 2025

#369 |Artigo| Perspetivas dos Professores sobre a Melhor Prestação de Serviços de Terapia Ocupacional em Contexto Escolar: Um Estudo Qualitativo

Perspetivas dos Professores sobre a Melhor Prestação de Serviços de Terapia Ocupacional em Contexto Escolar: Um Estudo Qualitativo

  • Citação:Johnson, K., & Skuthan, A. (2024). Teachers’ Perspectives on Best Occupational Therapy Service Provision in School-Based Practice: A Qualitative Study.Journal of Occupational Therapy, Schools, & Early Intervention, 17(3), 550-568. https://doi.org/10.1080/19411243.2024.2341665
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  • Resumo

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  • Este estudo qualitativo explorou as perspetivas dos professores sobre os modelos de prestação de serviços de Terapia Ocupacional (TO) em ambientes escolares, nomeadamente os modelos push-in (integrado na sala de aula) e pull-out (fora da sala de aula). Com base na recolha de dados de 39 participantes através de inquéritos online, os resultados destacaram as vantagens e desvantagens de cada modelo, bem como a preferência por uma abordagem combinada. Os professores enfatizaram a importância da colaboração, da comunicação eficaz e da adaptação das intervenções às necessidades individuais dos alunos. Este estudo oferece uma base para melhorar a prática da TO nas escolas, promovendo uma maior generalização das competências e o alcance dos objetivos terapêuticos.
  • Principais Resultados

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  • O estudo revelou que os professores têm preferências claras em relação aos modelos de prestação de serviços de Terapia Ocupacional, destacando uma abordagem flexível que combina elementos dos modelos push-in e pull-out como a mais eficaz. Essa abordagem híbrida foi considerada essencial para atender às necessidades diversificadas dos alunos e para otimizar os resultados terapêuticos e educacionais. Além disso, os professores enfatizaram a importância da colaboração com os terapeutas e a adaptação das estratégias às dinâmicas da sala de aula, promovendo um ambiente inclusivo e eficaz.
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  • Push-In Services (Integração na sala de aula):

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  • – Vantagens: Promove a generalização de competências, facilita a colaboração entre professores e terapeutas e reduz interrupções na aprendizagem dos alunos. Além disso, normaliza o apoio terapêutico, reduzindo estigmas.
  • – Desvantagens: Pode causar distrações e dificultar o foco em objetivos específicos devido ao ambiente da sala de aula.
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  • Pull-Out Services (Fora da sala de aula):

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  • – Vantagens: Permite uma intervenção mais direcionada e individualizada, com acesso a materiais e equipamentos especializados.
  • – Desvantagens: Pode levar a interrupções na rotina escolar, menos colaboração com os professores e estigmatização dos alunos retirados da sala de aula.
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  • Modelo combinado:
  • Os participantes preferiram uma combinação de ambos os modelos, destacando que esta abordagem oferece o melhor de cada método, adaptando-se às necessidades individuais dos alunos e à dinâmica da sala de aula.
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  • Implicações para a prática

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  • – Colaboração e comunicação: Os resultados reforçam a necessidade de colaboração entre terapeutas e professores para assegurar a continuidade das intervenções e a generalização das competências.
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  • – Adaptação às necessidades: A escolha do modelo de serviço deve ser baseada nas necessidades específicas dos alunos e na dinâmica da sala de aula.
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  • – Promoção da inclusão: As intervenções push-in favorecem a inclusão e a normalização do apoio terapêutico no ambiente escolar.
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  • – Advocacy: Este estudo destaca a importância de advocacia para recursos adequados e para a formação de professores sobre o papel da TO no apoio aos alunos.
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  • Limitações

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  • Os autores destacam as seguintes limitações do estudo:
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  • – O pequeno tamanho da amostra (39 professores) restringe a generalização dos resultados para outros contextos educativos e geográficos
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  • – A participação voluntária dos professores pode ter introduzido um viés, pois é possível que os participantes tenham maior interesse ou experiência prévia com serviços de Terapia Ocupacional.
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  • – A ausência de perspetivas de outros intervenientes-chave, como administradores escolares e os próprios alunos, limita a visão abrangente sobre o impacto dos diferentes modelos de serviço.
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  • – A metodologia qualitativa utilizada, embora rica em detalhes, não permite inferências quantitativas ou conclusões estatísticas robustas.
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  • Palavras-chave

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  • Intervenção Escolar; Prestação de Serviços; Professor; Push-in; Pull-out; Ambiente menos restritivos
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  • Língua

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  • Inglês

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