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Processo TO - 12 de Novembro, 2024

#326 |Artigo| Avaliação Visual-Motora de Crianças com Perturbação do Espectro do Autismo: Comparação de Desempenho e Considerações para a Avaliação

Avaliação Visual-Motora de Crianças com Perturbação do Espectro do Autismo: Comparação de Desempenho e Considerações para a Avaliação

  • Citação: Carey, S., McKenzie, M., Knightbridge, L., & Bourke-Taylor, H. (2023). Visual Motor Assessment of Children with Autism Spectrum Disorder: Comparing Performance and Considerations for Assessment. Journal of Occupational Therapy, Schools, & Early Interventionhttps://doi.org/10.1080/19411243.2023.2262754
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  • Resumo

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  • O propósito deste estudo foi investigar o desempenho visual-motor de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) durante avaliações padronizadas, utilizando o Beery-Buktenica Developmental Test of Visual-Motor Integration (Beery VMI) e o Hartley Knows Writing Shapes Assessment Versão 3 (HKWSA-V3). O estudo também desenvolveu e validou a Occupational Therapy Observation Tool-Adjustment Support Details (OTOT-ASD), criada para registar os comportamentos das crianças e as adaptações necessárias durante a administração das avaliações. O objetivo principal foi identificar os comportamentos que interferem na avaliação e as acomodações que asseguram uma avaliação precisa das capacidades das crianças com PEA, além de explorar as propriedades psicométricas do HKWSA-V3. O estudo utilizou um projeto de investigação com métodos mistos, envolvendo a avaliação de 15 crianças com PEA. Foram utilizados dados quantitativos recolhidos através das avaliações padronizadas e dados qualitativos obtidos a partir de entrevistas com pais e cuidadores, realizadas 6 a 12 meses após a intervenção, para compreender a eficácia das adaptações e as mudanças mantidas ao longo do tempo.
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  • Conclusões: As crianças com PEA fizeram mudanças significativas no desempenho visual-motor após a intervenção da terapia ocupacional, e estas mudanças mantiveram-se ao longo do tempo. Os pais e cuidadores valorizaram diversos aspetos do programa de terapia ocupacional, incluindo a frequência das sessões, as competências do terapeuta e a educação fornecida.
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  • Principais Resultados

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  • O estudo utilizou a Occupational Therapy Observation Tool-Adjustment Support Details (OTOT-ASD) para registar os comportamentos disruptivos e as adaptações necessárias durante a administração das avaliações visuo-motoras. As crianças demonstraram mudanças significativas no desempenho ocupacional após as intervenções, e essas mudanças mantiveram-se no seguimento de 6 a 12 meses. A análise qualitativa das entrevistas com pais e cuidadores resultou em cinco temas principais: progresso das crianças, onde foi relatado um avanço nas capacidades motoras e no desempenho; valor da terapia, que destacou o impacto positivo da terapia ocupacional; educação dos pais, onde os cuidadores valorizaram o conhecimento adquirido sobre como apoiar as crianças; acessibilidade, referindo a importância do acesso aos serviços de terapia; e modelo intensivo de serviço, com sessões frequentes de terapia, consideradas essenciais para alcançar e manter os resultados observados.
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  • Implicações para a prática

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  • – Validação da Intervenção de TO: O estudo confirma que a intervenção de TO é eficaz para melhorar o desempenho ocupacional de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), e essas melhorias são mantidas ao longo do tempo.
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  • – Educação e Envolvimento dos Pais: Os pais valorizaram a educação que receberam durante o processo terapêutico, o que reforça a importância de envolver e informar os cuidadores como parte fundamental da intervenção. Os terapeutas devem continuar a apoiar os pais para garantir que estes sejam parceiros ativos no processo terapêutico.
     
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  • – Adaptações Personalizadas durante a Avaliação: O uso da Ferramenta OTOT-ASD destacou a importância de adaptar o ambiente e os métodos de avaliação às necessidades específicas de cada criança, garantindo que as avaliações reflitam de forma precisa as capacidades reais.
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  • – Monitorização do Progresso a Longo Prazo: O estudo sublinhou a importância de continuar a monitorizar as crianças após a intervenção, permitindo ajustes no plano terapêutico para garantir que os resultados sejam sustentados ao longo do tempo.
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  • Limitações

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  • Os autores identificaram as seguintes limitações:
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  • – Tamanho da amostra: A amostra relativamente pequena pode limitar a generalização dos resultados.
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  • – Utilização de medidas de auto-relato: As medidas utilizadas (COPM e GAS) são subjetivas, apesar de psicometricamente sólidas.
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  • – Momento do estudo: O estudo foi realizado durante a pandemia de COVID-19, o que pode ter afetado os resultados devido ao stress adicional das famílias.
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  • – Falta de grupo controlo: A ausência de um grupo de controlo dificulta a distinção entre os efeitos da intervenção e os fatores de desenvolvimento natural da criança.
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  • – Duração da intervenção: Muitos pais mencionaram que a intervenção poderia ter sido mais eficaz se durasse mais tempo.
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  • Palavras-chave

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  • Terapia Ocupacional; Integração Sensorial; Crianças; Perturbação do Espectro do Autismo; Avaliação Visual-Motora; Intervenção Intensiva; Adaptação
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  • Língua

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  • Inglês

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